terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Desmotivações.


Mesmo com tantas desmotivações, sigo firme, confiante e louvando a Deus. As lutas tem me fortalecido, o amor de Deus supre todas as minhas necessidades. A viva esperança que emana do meu coração, são a perfeita obra de consolação do Santo Espírito, que a cada dia me inspiram a amar cada vez mais á Cristo. Pois Ele primeiro me amou! 

"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." Mateus 6:33.

Como ser um Grande Teólogo

Por Martinho Lutero
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto.

1. Oração. Por essa razão você deveria se desesperar com sua sabedoria e razão; pois com essas não adquirirá nada, mas por sua arrogância lançará a si mesmo e a outros no abismo do inferno, como fez Lúcifer. Ajoelhe-se em seu quarto e peça a Deus em verdadeira humildade e seriedade para que lhe conceda a verdadeira sabedoria.

2. Meditação. Em segundo lugar, você deveria meditar, não somente em seu coração, mas também em alta voz, na Palavra oral e nas palavras expressas que estão escritas no Livro, as quais você deve sempre considerar e reconsiderar, e ler e reler com diligente atenção e reflexão, para ver o que o Espírito Santo quis dizer através delas. E cuidado para não se cansar disso, pensando que já leu o suficiente se tiver lido, ouvido ou dito uma ou duas vezes e entendido perfeitamente. Pois nenhum grande teólogo é feito dessa forma, mas aqueles (que não estudam) são como fruto verde que cai antes de amadurecer. Por essa razão, veja que no Salmo 119 Davi está sempre dizendo que falaria, meditaria, declararia, cantaria, ouviria e leria, dia e noite, para sempre, nada menos que a Palavra de Deus somente e os mandamentos de Deus. Pois Deus não propôs dar o Seu Espírito sem a Palavra externa. Seja guiado por ela! Não é em vão que Ele ordena escrever, pregar, ler, ouvir, cantar e declarar a Sua Palavra externa.

3. Tentação. Em terceiro lugar, há a tentatio, isto é, a prova. Essa é a verdadeira pedra de toque que lhe ensina não somente a conhecer e entender, mas também a experimentar quão verdadeira, sincera, doce, amorosa, poderosa e confortadora é a Palavra de Deus, sendo a sabedoria acima de toda sabedoria. Assim, você vê como Davi no Salmo já mencionado reclama sobre todos os tipos de inimigos, príncipes ímpios e tiranos, falsos profetas e facções, os quais deve suportar, pois sempre medita, isto é, lida com a Palavra de Deus em cada modo possível, como declarado. Pois tão logo a Palavra de Deus produz fruto através de você, o diabo lhe perturbará, fará de você um professor de verdade, e lhe ensinará mediante a tribulação a buscar e amar a Palavra de Deus. Pois eu mesmo – se permitirem que expresse minha humilde
opinião – devo agradecer aos meus papistas grandemente por tanto me atribular, afligir e aterrorizar pela fúria do diabo, pois fizeram de mim um teólogo suficientemente bom, o que de outra forma nunca teria me tornado.

4. Humildade. Então (a saber, se você seguir a regra de Davi exibida no Salmo 119), você descobrirá quão superficiais e indignos parecerão os escritos dos Pais, e condenará não somente os livros dos oponentes, mas também ficará cada vez menos satisfeito com sua própria escrita e pregação. Se tiver chegado nesse estágio, você pode esperar com certeza ter começado a ser um teólogo de verdade, alguém que é capaz de ensinar não somente aos jovens e iletrados, mas também aos cristãos maduros e bem instruídos. Pois a Igreja de Cristo inclui todo o tipo de cristãos – jovens, velhos, fracos, doentes, saudáveis, fortes, agressivos, indolentes, tolos, sábios, etc. Mas caso você se considere instruído e imagine que já alcançou o objetivo e orgulha-se dos seus tratados, ensinos e escritos, como tens trabalhado maravilhosamente e pregado de forma fantástica, e se você fica muitíssimo satisfeito porque as pessoas lhe elogiam diante de outros, e deve ser elogiado ou de outra forma ficará desapontado ou se sentirá desesperado – caso importe-se com isso, meu amigo, apenas agarre as suas orelhas, e se agarrar corretamente, achará um belo parte de grandes, longas e ásperas orelhas de burro. Então vá mais adiante e adorne-se com sinos de ouro, para que as pessoas possam ouvi-lo onde quer que vá, apontando admiradas com o dedo para você e dizendo: “Eis, vejam, é aquele homem maravilhoso que pode escrever excelentes livros e pregar tão extraordinariamente!”. Então certamente você será abençoado, sim, mais que abençoado, no reino “do céu”; na verdade, naquele reino no qual o fogo do inferno foi preparado para o diabo e os seus anjos!… Nesse Livro, a glória de Deus somente é apresentada, e diz: Deus superbis resistit, humilibus autem dat gratium. Cui est gloria in secula seculerum [Deus resiste ao soberbo, mas dá graça ao humilde. A Ele seja glória para sempre e
sempre]. Amém.

Fonte: http://www.pristinegrace.org/

Por algum tempo.

   Por algum tempo eu deixei de escrever, e talvez não postar por me importar a respeito das opiniões de oposição as convicções do meu coração, mas volto a construir ou desconstruir pilares que diante dos olhares humanos podem parecer bons ou não, o que vale aqui não é a intenção, mas sim a convicção da inerrância da correta interpretação das Sagradas Escrituras.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Tomando uma Decisão

John R. W. Stott

Muitas pessoas acham estranho que para se tornar um cristão é preciso tomar uma decisão. Algumas, por terem nascido em um país cristão, acham que já são cristãs. “Afinal”, dizem, “já que não somos nem judeus, nem muçulmanos, nem budistas, provavelmente somos cristãos!” Outras supõem que, por terem recebido uma educação cristã, conhecerem os princípios básicos do cristianismo e adotarem um padrão de comportamento cristão, não precisam de mais nada. Porém, seja qual for a sua formação ou herança familiar, todo adulto responsável precisa tomar uma decisão a favor ou contra Cristo. Não podemos permanecer neutros ou indiferentes, nem deixar que outra pessoa decida por nós. Devemos decidir por nós mesmos.
Mesmo o fato de concordar com tudo que foi escrito até aqui não é suficiente. Podemos admitir que as evidências da divindade de Jesus sejam convincentes ou até mesmo conclusivas, e que ele é de fato o Filho de Deus; podemos crer que ele morreu para ser o Salvador do mundo; podemos também admitir nossa condição de pecadores necessitados de um Salvador. Mas nenhuma dessas coisas nos torna cristãos, nem mesmo todas elas juntas. Crer em certos fatos sobre a pessoa e a obra de Cristo é uma necessidade preliminar, mas a verdadeira fé transformará essa convicção mental em um ato decisivo de confiança. A convicção intelectual deve conduzir ao compromisso pessoal.

Eu mesmo costumava pensar que a morte de Jesus na cruz havia reconciliado o mundo todo, automaticamente, com Deus. Lembro-me como fiquei confuso, ou mesmo indignado, quando ouvi pela primeira vez que eu precisava considerar a salvação individualmente. Agradeço a Deus por ter aberto meus olhos para que eu reconhecesse Jesus como Salvador, e mais do que isso, o aceitasse como meu Salvador. Por certo o pronome pessoal tem proeminência na Bíblia:

O Senhor é o meu pastor e nada me faltará.

O Senhor é a minha luz e a minha salvação.

Ó Deus, tu és o meu Deus.

Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Um versículo da Bíblia, que tem ajudado muitos (inclusive eu) a entender esse passo de fé que devemos dar, contém as palavras do próprio Cristo. Ele diz: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo”.

Este versículo foi ilustrado por Holman Hunt em seu famoso quadro A Luz do Mundo, pintado em 1853. O original se encontra na capela do Keble College, em Oxford, e a sua réplica (pintada pelo próprio autor 40 anos depois) na Catedral de St. Paul. Não sei se os pré-rafaelitas estão em evidência hoje, mas de qualquer forma o simbolismo dessa pintura é bastante esclarecedor. John Ruskin, em uma carta ao The Times de maio de 1854, usou as seguintes palavras para descrevê-la:

[ ... ] do lado esquerdo da tela podemos ver a porta da alma humana. Ela está trancada; suas dobradiças e pregos estão enferrujados; plantas trepadeiras estão presas e entrelaçadas aos seus umbrais, revelando que nunca foi aberta. Um morcego paira sobre ela. Sua soleira está coberta por amoras silvestres, urtigas e grãos inúteis ... Cristo se aproxima dela à noite ...

Ele está vestido com um manto real e traz sobre a cabeça uma coroa de espinhos; segura uma lanterna com a mão esquerda (como a luz do mundo) e com a direita bate à porta.
O contexto deste versículo é revelador. Ele se encontra no final de uma carta enviada por Cristo, através de João, à igreja de Laodiceia, situada na atual Turquia. Laodiceia era uma cidade próspera, conhecida por sua produção de roupas, seus prósperos bancos e sua escola de medicina, onde era preparado o famoso pó frígio, um remédio para os olhos.

A prosperidade material havia provocado um relaxamento dos costumes e contaminado até mesmo a igreja cristã. Muitos que se diziam cristãos verdadeiros demonstravam que só tinham o título de cristãos; eram pessoas razoavelmente respeitáveis, nada mais que isso. Seu interesse religioso era superficial e casual. Assim como a água das fontes aquecidas de Hierápolis, que chegava a Laodiceia por um sistema de dutos (as ruínas podem ser vistas até hoje), eles não eram nem frios nem quentes, mas mornos. E por serem mornos, Jesus afirmou que eles lhe causavam aversão. A sua indiferença espiritual é descrita em termos de uma imagem falsa que eles tinham de si mesmos: “Pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”.

Que dura descrição da orgulhosa e próspera Laodiceia! Eles eram miseráveis, cegos e nus – nus apesar de fabricarem roupas; cegos, apesar de seu famoso remédio para os olhos, e miseráveis, apesar de seus prósperos bancos.

Nós não somos diferentes deles. Dizemos muitas vezes, como eles, que “não precisamos de coisa alguma”. Essas palavras são extremamente perigosas. Esse espírito independente, mais do que qualquer outra coisa, é que nos impede de assumir um compromisso com Cristo. É claro que precisamos de Jesus! Sem ele estamos moralmente nus (sem as vestes apropriadas para nos apresentarmos diante de Deus), cegos para as verdades espirituais, e miseráveis, sem nada para oferecer em troca de nossa salvação. Mas Cristo pode vestir-nos com a sua justiça, tocar nossos olhos para que possamos enxergar, e nos tornar ricos com suas riquezas espirituais. Sem ele, e enquanto não abrimos a porta e o convidamos a entrar, somos miseráveis, cegos e nus.

“Eis que estou à porta, e bato”, ele diz. Ele não é uma fantasia da imaginação, ou um personagem fictício tirado de algum romance religioso. Ele é o homem de Nazaré – suas declarações, seu caráter e sua ressurreição são a garantia de que ele é o Filho de Deus. Ele é também o Salvador crucificado. A mão que bate à porta tem uma cicatriz. Os pés que estão próximos à soleira ainda trazem a marca dos pregos.

Ele é o Cristo ressurreto. João descreveu-o no primeiro capítulo do livro de Apocalipse, ao contemplá-lo em uma visão altamente simbólica. Seus olhos são como chamas de fogo e seus pés como o bronze polido. Sua voz como de um trovão e sua face radiante como o sol do meio-dia. Não é de admirar que João tenha caído a seus pés. É difícil compreender como uma pessoa com tamanha majestade tenha se dignado a visitar pobres, cegos e nus como nós.

Jesus Cristo, no entanto, diz que está à porta de nossas vidas, batendo e esperando. Note que ele está à porta, não forçando a entrada; falando conosco, não gritando. Isso é ainda mais extraordinário quando nos lembramos que a casa em cuja porta ele está batendo pertence a ele. Ele é o arquiteto; foi ele que desenhou o projeto. Ele é o construtor. Ele é também o proprietário; ele a comprou com seu próprio sangue. Assim, ela pertence a ele, por direito. Somos apenas inquilinos em uma casa que não nos pertence. Ele poderia arrombar a porta, mas prefere bater com a mão, levemente. Ele poderia ordenar que abríssemos a porta para ele; em vez de fazer isso, ele prefere que o convidemos a entrar. Ele não força a entrada na vida de ninguém. Ele diz no versículo 18: “Aconselho-te”. Ele poderia ordenar, mas se contenta em aconselhar. Ele nos trata com condescendência, humildade e liberdade.

Mas por que Jesus Cristo quer entrar? Nós já sabemos a resposta. Ele quer ser nosso Salvador e Senhor.

Ele morreu para nos salvar. Se nós o recebermos, ele irá nos conceder todos os benefícios de sua morte. Uma vez dentro da casa, ele irá reformá-la e mudar a decoração e os móveis. Ou seja, ele irá nos purificar e perdoar; e apagar o nosso passado. Ele promete também que ceará conosco e permitirá que comamos juntos. A frase descreve a alegria de desfrutar da sua companhia. Ele não somente entrega sua vida a nós, como também pede que entreguemos a ele nossas vidas. Nós éramos estrangeiros, agora somos amigos. Havia uma porta fechada entre nós. Agora estamos sentados à mesma mesa.

Jesus Cristo também entrará em nossas vidas como Senhor e Mestre. A casa passará a ser administrada por ele, assim só devemos abrir a porta se estivermos dispostos a deixá-lo tomar conta de tudo. Quando ele se aproximar da soleira, devemos entregar-lhe todas as chaves da casa, permitindo que ele tenha livre acesso a todos os aposentos. Um estudante da quarta série no Canadá, certa vez me escreveu: “Em vez de dar a Cristo várias chaves, uma para cada cômodo da casa, dei a ele uma senha que permite o acesso à casa toda”.

Isso envolve arrependimento, e a firme decisão de abandonar tudo que desagrada a Deus.

Isso não significa que precisamos nos tornar pessoas melhores antes de convidá-lo a entrar. Ao contrário, exatamente por não podermos perdoar ou melhorar a nós mesmos é que precisamos que ele venha a nós. Mas devemos estar dispostos a permitir que ele mude o que quiser em nossa casa. Não devemos resistir às mudanças, nem tentar impor condições. Nossa entrega ao senhorio de Cristo deve ser total e incondicional. O que isso representa? Não sei explicar detalhadamente, mas em princípio, significa uma firme decisão de abandonar o pecado e seguir a Cristo.

Você ainda está em dúvida? Acha que não é razoável submeter-se a Cristo no escuro? E certamente não é. Acontece que isso é muito mais razoável que o casamento. No casamento, os cônjuges assumem um compromisso incondicional um com o outro. Eles não sabem o que o futuro lhes reserva. Mas eles se amam e confiam um no outro, por isso, podem assumir o compromisso de amar e cuidar um do outro, “na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza”, até que a morte os separe. Se as pessoas podem confiar umas nas outras, por que não podemos confiar no Filho de Deus? É bem mais razoável assumir um compromisso com Cristo, o Filho de Deus, do que com o mais nobre e admirável ser humano. Cristo nunca irá nos trair ou abusar da nossa confiança.

O que então devemos fazer? Antes de tudo, devemos ouvir a sua voz. É possível fechar os ouvidos para Cristo e ignorar a insistência de seu apelo, mas isso terá trágicas consequências para nós. Algumas vezes ouvimos a sua voz através da nossa própria consciência, outras através de conselhos de outras pessoas. Às vezes em meio a uma derrota moral, ou da sensação de vazio ou de falta de significado de nossa existência. Outras vezes nós a ouvimos por meio de uma inexplicável fome espiritual, ou de uma doença, ou de uma privação, dor ou medo. Seja como for, nós tomamos consciência do fato de que Cristo está lá fora à porta, falando conosco. Ele também pode falar conosco através de um amigo ou pastor ou pelas páginas de um livro. O importante é estar atento para ouvi-la sempre. “Quem tem ouvidos para ouvir”, disse Jesus, “ouça”.

Em seguida, devemos abrir a porta. Tendo ouvido sua voz, devemos atender ao seu chamado. Abrir a porta a Jesus Cristo é um modo figurativo de colocarmos nossa fé nele como nosso Salvador, um ato de submissão a ele como nosso Senhor.

É um ato definitivo. O tempo verbal no grego deixa isso claro. A porta não abre por acaso. Nem está entreaberta. Ela está fechada, e precisa ser aberta. Além disso, Cristo não a abrirá por conta própria. Não há maçaneta na porta no quadro de Holman Hunt. Dizem que ele a omitiu deliberadamente para mostrar que a maçaneta está do lado de dentro. Cristo bate; nós devemos abrir.

É um ato individual. Na verdade, a mensagem foi enviada a uma igreja, a comunidade nominal e morna de Laodiceia. Mas o desafio é para aqueles que estão dentro dela: “Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele”. Todo ser humano deve decidir por si mesmo e dar esse passo individualmente. Ninguém pode tomar essa decisão por você. Seus pais e professores cristãos, pastores e amigos podem apontar o caminho, mas só a sua mão pode girar a maçaneta.

É um ato único. Você pode dar esse passo apenas uma vez. Depois que Cristo entrar, ele travará a porta do lado de dentro. O pecado poderá empurrá-lo ao porão ou ao sótão, mas ele jamais abandonará a casa onde entrou. “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”, ele diz. Isso não significa que a partir dessa experiência ganharemos asas de anjo ou nos tornaremos perfeitos num piscar de olhos. Você pode se tornar cristão em poucos minutos, mas se tornar um cristão maduro leva tempo. Cristo pode entrar na sua vida, purificá-la e perdoar você em questão de segundos, mas é necessário muito mais tempo para transformar seu caráter e moldá-lo de acordo com a vontade dele. A cerimônia de casamento necessita apenas de alguns minutos para ser realizada, mas são necessários muitos anos para que os noivos encontrem um caminho comum. Assim também acontece quando recebemos a Cristo, um compromisso firmado em poucos minutos precede uma vida inteira de ajustes.

É um ato deliberado. Você não precisa esperar que uma luz sobrenatural venha do céu e brilhe sobre você, nem ser atingido por uma forte experiência emocional. Não. Cristo veio ao mundo e morreu por seus pecados. Ele agora está na porta da frente da casa de sua vida, e está batendo. A decisão é sua. A mão dele está batendo na porta, cabe a você estender a sua mão em direção ao trinco.

É um ato urgente. Não espere muito para tomar uma decisão. O tempo está passando. O futuro é incerto. Você talvez não tenha outra oportunidade como esta. “Não te glories no dia de amanhã, porque não sabes o que trará à luz”. “Como diz o Espírito Santo: Hoje se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações”.

Não adie a sua decisão por achar que precisa melhorar para ser digno de receber a Cristo, ou resolver todos os seus problemas primeiro. Se você crê que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que ele morreu para ser o seu Salvador, isso é suficiente. O resto virá no devido tempo. Certamente essa é uma decisão que não deve ser tomada de forma precipitada ou temerária; mas adiá-la pode ser perigoso. Se o seu coração está lhe dizendo para abrir a porta agora mesmo, não deixe para depois.

É um ato indispensável. É claro que a vida cristã é muito mais que um ato. Como veremos no próximo capítulo, a vida cristã inclui desfrutar da comunhão com os irmãos, descobrir a vontade de Deus e se dispor a cumpri-la, crescer na graça e no conhecimento de Deus, servir a Deus e aos homens. Tudo começa com esse primeiro passo, e nada poderá ser feito sem ele. Você pode crer em Cristo racionalmente, e admirá-lo como pessoa; pode orar a ele através do buraco da fechadura (eu fiz isso por muitos anos); pode oferecer a ele algumas moedas, passando-as por debaixo da porta, a fim de mantê-lo quieto; pode ter um comportamento correto, decente, justo e bom; pode ser religioso; pode ter sido batizado e crismado; pode ter um profundo conhecimento da filosofia da religião; pode ser um estudante de teologia ou até mesmo pastor de uma igreja – e mesmo assim ainda não ter aberto a porta a Cristo. Não há nada que substitua este ato.

C. S. Lewis, conhecido pensador cristão, descreve em sua autobiografia intitulada Surpreendido pela Alegria, uma experiência que lhe aconteceu durante uma viagem de ônibus:
Sem palavras e (eu acho) sem imagens, um fato a meu respeito me foi de algum modo revelado. Eu percebi que havia uma barreira, que eu estava impedindo alguma coisa de entrar. Ou se você preferir, como se eu estivesse vestindo uma roupa apertada, uma espécie de colete ou espartilho, ou mesmo uma armadura. Senti então que eu era livre para decidir por mim mesmo. Eu poderia abrir a porta ou mantê-la fechada. Poderia me livrar da armadura ou continuar dentro dela. Nenhuma das escolhas me foi apresentada como uma obrigação; não havia nenhuma ameaça ou promessa atrelada a qualquer uma delas, mas eu sabia que abrir a porta ou tirar a armadura era uma decisão extremamente importante ... Eu escolhi abrir, destravar, soltar as amarras. Eu digo “escolhi”, embora não me parecesse realmente possível fazer o contrário.

Uma senhora distinta atendeu ao convite de Billy Graham para ir à frente ao final de uma campanha evangelística. Ela foi acompanhada por um conselheiro que, percebendo que ela ainda não havia tomado uma decisão por Cristo sugeriu que orassem ali mesmo. Abaixando a cabeça, ela orou: “Querido Senhor Jesus, quero que tu entres em meu coração mais que qualquer outra coisa no mundo. Amém”.

Um jovem estudante ajoelhou-se ao lado de sua cama, num domingo à noite, no dormitório de sua escola. De maneira simples e direta, ele contou a Cristo o quanto sua vida estava confusa, confessou os seus pecados; agradeceu a Cristo por ter morrido por ele e pediu-lhe que entrasse em sua vida. No dia seguinte, escreveu em seu diário:

Ontem foi realmente um dia especial!... Até esse dia Cristo estava na periferia da minha vida; eu pedia a ele para guiar meus passos, mas não lhe dava o controle completo. Então eu percebi que ele estava à porta, e batendo. Eu ouvi e abri a porta. Agora ele está dentro da minha casa. Ele purificou-a e agora reina dentro dela ...
E no dia seguinte:
Eu realmente senti uma enorme e nova alegria por todo o dia. Aquela alegria que você sente por estar em paz com o mundo e em contato com Deus. Sei, agora que ele reina sobre mim, que eu nunca o havia conhecido antes ...
Estes trechos foram extraídos do meu diário. Achei que devia citá-los porque não quero que você fique com a impressão de que estou lhe dizendo para fazer algo que eu mesmo não tenha feito.

Você é cristão? Um cristão verdadeiro e comprometido? A sua resposta depende de outra pergunta. Não vou perguntar se você vai à igreja, se acredita em Jesus, ou se tem uma vida decente (embora todas essas coisas sejam importantes). Minha pergunta é: de que lado da porta está Jesus Cristo? Do lado de dentro ou do lado de fora? Esta é uma questão fundamental.

Talvez você esteja pronto a abrir a porta para Cristo, talvez tenha dúvidas se já fez isso antes. Se não tem certeza, procure se certificar, nem que você tenha que escrever com tinta o que já escreveu a lápis (como alguém já disse).

Sugiro que você procure um lugar para ficar a sós e orar. Confesse seus pecados a Deus e os abandone. Agradeça a Jesus Cristo por ter morrido por você e em seu lugar. Abra então a porta e peça para ele entrar como seu Salvador e Senhor.

Talvez você queira repetir esta oração em seu coração:

Senhor Jesus Cristo, reconheço que vivi até agora do meu jeito. Pequei em pensamentos, palavras e atos. Peço perdão pelos meus pecados, e deixo-os, arrependido. Creio que tu morreste por mim, levando os meus pecados em teu próprio corpo. Agradeço a ti por teu grande amor.
Agora eu abro a porta e peço que entres. Entre, Senhor Jesus. Entre como meu Salvador, e purifique a minha vida. Entre como meu Senhor e tome o controle da minha vida.

Se você orou com sinceridade, agradeça humildemente a Cristo por ter entrado em seu coração. Ele disse que entraria, pois ele mesmo afirmou: “Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa”. Não leve em conta o que você está sentindo; confie na promessa; e agradeça a ele por manter sua palavra.

Fonte: Cristianismo Básico, pp. 167-179

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Sorria.

 Somos cercados pela multidão nas horas de alegria, mas postos de lado nas tristezas, no entanto há motivos para sorrir "..portanto não vos entristeçais; porque a alegria do Senhor é a vossa força." Neemias 8:10.
Cultive o fruto da alegria em seu espírito, mantenha comunhão com Cristo para que Ele esquematize seus pensamentos, console seu coração e mantenha viva a chama da esperança por dias melhores. Sorria! 
"Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos." Filipenses 4:4.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Charles Haddon Spurgeon.

“Muitas pessoas devem a grandeza de suas vidas aos problemas e obstáculos que tiveram de vencer.” 

“Que o sermão principal de sua vida seja ilustrado pela sua conduta.”

domingo, 15 de setembro de 2013

TVZ 55.1, música gospel 24 horas.

A rede de televisão Z (TVZ), exibe através do canal 55.1, clips evangélicos em toda sua programação, são 24 horas de louvores, como os de Nani Azevedo, Diante do Trono, Marquinhos Gomes, Mattos Nascimento etc.